Sesc Pompeia é apontado pelo New York Times entre os edifí­cios mais importantes da arquitetura no pós-guerra

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23 de maio de 2022
Sesc Pompeia é apontado pelo New York Times entre os edifí­cios mais importantes da arquitetura no pós-guerra

Projetado entre os anos 1977 a 1986 por Lina Bo Bardi, para revitalizar uma antiga fábrica de tambores, dando lugar a um centro cultural, o Sesc Pompeia foi pioneiro em novos conceitos como a democratização dos espaços e preservação de antigos elementos utilizados no local.

Um estudo realizado pela Universidade de Freiburg, na Alemanha, confirmou que um banho quente pode aliviar a ansiedade, estresse e até mesmo o cansaço. Isso ocorre porque o aumento da temperatura corporal é capaz de reajustar o ciclo biológico em pessoas com ansiedade e contribuir para atenuar os sintomas.

O júri de sete arquitetos justificou a escolha pelo fato da arquiteta ter mantido a estrutura original da fábrica, trabalhando a ressignificação de estruturas industriais, o que era considerado uma novidade para a época.

Como disse a própria Lina Bo Bardi, em depoimento colhido já no fim da sua vida, o Sesc Pompeia foi um caso raro e bem-sucedido de arqueologia industrial no país, sem tradição na área. “Quando fui conhecer a fábrica, vi que era o único exemplo na América Latina do concreto Hennebique, com aqueles estribos, uma coisa internacional da maior importância, em conservação perfeita, belíssimo. A ideia de arqueologia industrial está no ar, no campo internacional, isto é, tomar conhecimento não somente dos prédios com valor histórico ou artístico, como o barroco brasileiro, no caso do Brasil, mas também de centros com documentos de caráter histórico e social”, resumiu.

Em 2016, o jornal britânico “The Guardian” colocou o complexo de prédios do Sesc Pompeia em sexto lugar na lista das 10 melhores construções e estruturas em concreto do mundo.

Ao ser questionada por estudantes que visitavam o Sesc sobre o papel da arquitetura, Lina respondeu, especificamente sobre o projeto: “Arquitetura, para mim, é ver um velhinho, ou uma criança com um prato cheio de comida atravessando elegantemente o espaço do nosso restaurante à procura de um lugar para se sentar, numa mesa coletiva. Fizemos aqui, uma experiência socialista.”

Créditos fotos

Foto 1: Reprodução/ Redes Sociais/ Sesc Pompeia
Fotos 2 a 7:
Pedro Kok/CASACOR

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